Corumbá já soma 378 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, o que representa 8% do total registrado no estado. A taxa de incidência chega a 392,7 casos por 100 mil habitantes. Trinta mortes foram confirmadas desde janeiro, com uma taxa de letalidade de 7,9%. O óbito mais recente foi registrado em 6 de junho e teve como causa o rinovírus; a vítima era moradora do Asilo São José.
Na semana epidemiológica 24 (de 8 a 14 de junho), foram notificados 25 novos casos de SRAG no município, 12 em mulheres e 13 em homens. Os exames laboratoriais apresentaram positividade de 48%, com nove diagnósticos de rinovírus e um caso confirmado de H1N1, além de registros isolados de vírus sincicial respiratório e adenovírus.
Apesar dos números preocupantes, a vacinação contra a gripe segue abaixo do esperado. A cobertura entre os grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos) chegou a apenas 45,82%, conforme dados do Ministério da Saúde. Foram aplicadas 32.569 doses até o momento.
A faixa etária com maior número de coletas laboratoriais na última semana foi a de pessoas com mais de 80 anos, com cinco registros. Também houve destaque para as faixas de 20 a 29, 50 a 59 e 60 a 69 anos, cada uma com três coletas. Até agora, o município confirmou apenas um caso de Influenza A H1N1 em paciente de 40 a 49 anos, mas registrou 73 internações causadas por esse subtipo do vírus.
A Secretaria Municipal de Saúde segue monitorando casos suspeitos de doenças como sarampo e rubéola, mas até o momento não houve notificações. O órgão reforça o alerta para que a população dos grupos prioritários busque a vacinação como forma de prevenir complicações graves das síndromes respiratórias, que têm exigido internações e causado mortes na cidade.

