O estilista de moda Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (4) aos 91 anos.

A informação foi divulgada pelo Grupo Armani por meio de um comunicado oficial: “Sr. Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diferentes e sempre novos projetos no ser e no ser”, destaca o texto.

Sinônimo do estilo moderno italiano e de elegância, ele combinava o talento de designer com a habilidade de empresário, conduzindo uma empresa que faturava cerca de 2,3 bilhões de euros (cerca de R$ 14,6 bilhões) por ano. De modo geral, f mundialmente conhecido por redefinir a forma de vestir de homens e mulheres ao longo de cinco décadas, ao desconstruir ternos, suavizar linhas e apostar em tecidos fluidos, impondo uma estética elegante e minimalista, que atravessou gerações.

Sua ascensão à fama aconteceu em 1980, quando assinou o figurino do filme “Gigolô Americano”, estrelado por Richard Gere. A partir dali, Hollywood tornou-se uma vitrine natural de seu trabalho: George Clooney, Michelle Pfeiffer, Jodie Foster, Leonardo DiCaprio, Lady Gaga e Beyoncé foram alguns dos vários nomes que usaram e usam Armani, marca homônima que fundou em 1975.

Em junho, o italiano não participou dos dois desfiles na Semana de Moda de Milão com suas coleções masculinas Primavera/Verão 2026. Segundo comunicado da empresa, na ocasião, ele se encontrava “convalescendo em casa”, apesar de não esclarecer motivos.

Apesar da ausência, ele acompanhou de perto todas as etapas, segundo a marca. Essa foi a primeira vez que algo do tipo ocorreu.

O velório acontece neste sábado (6), sendo realizado até o próximo domingo (7) em Milão. Atendendo a pedidos de Armani, o funeral seguirá de forma privativa. Até o momento, a causa da morte não foi divulgada.

Por TV CULTURA