O novo técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, revelou os 23 jogadores que estarão convocados para a próxima partida da amarelinha contra o Equador pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O craque do Santos, Neymar, ficou de fora.

Ancelotti disse que conversou com o atacante mais cedo e que ele está de acordo com a situação. “Todo mundo sabe que ele é muito importante, contamos com ele. Infelizmente, nos dias atuais, muitos jogadores estão lesionados. Neymar, Rodrigo, Gabriel, Wellington, Militão, Eversão… quero dizer que o Brasil tem muitos jogadores de talento, obviamente, no caso específico de Neymar, contamos com a sua melhor versão”.

Veja os nomes dos convocados:

Goleiros: Alisson (Liverpool); Bento (Al-Nassr); Hugo Souza (Corinthians)*

Zagueiros: Alexsandro Ribeiro (Lille)*, Beraldo (PSG); Marquinhos (PSG); Léo Ortiz (Flamengo)

Laterais: Alex Sandro (Flamengo); Carlos Augusto (Inter de Milão); Danilo (Flamengo); Vanderson (Mônaco); Wesley (Flamengo)

Meio-campistas: Andreas Pereira (Fulham); Andrey Santos (Strasbourg); Bruno Guimarães (Newcastle); Casemiro (Manchester United); Gerson (Flamengo); Ederson (Atalanta)

Atacantes: Antony (Real Betis); Estêvão (Palmeiras); Gabriel Martinelli (Arsenal); Matheus Cunha (Wolves); Raphinha (Barcelona); Richarlison (Tottenham); Vinícius Júnior (Real Madrid)

Vini Jr.

Questionado por Barbara Coelho da Cazé Tv sobre a diferença de jogo de Vinicius Junior na seleção e no Real Madrid, o treinador respondeu que um iniciante com muito carinho pela seleção pode ter a maturidade afetada. Nesse sentido, a pressão colocada sobre o jogador pode limitar o espaço de desenvolvimento.

Quando a jornalista questionou se Ancelotti deseja fazer na seleção um trabalho como fez no Real Madrid, o treinador, risonho, respondeu que se for igual ao time do ano passado, sim, mas se for como o deste ano, não.

Propositivo x Reativo

Carlo Ancelotti comentou, em coletiva, que o futebol não pode ser feito de uma só maneira e que um time não pode ter uma só identidade. “Tem que fazer coisas boas, propositivas, reativas, defender bem, pressionar alto, defender com golpe baixo. Há muitas coisas para se ter êxito”.

Treinador de Seleção

Ancelotti comandou grandes times europeus como Bayern, Juventus, Everton, Real Madrid, mas ainda não tinha sido escolhido como técnico de seleção nacional. Questionado pela ESPN sobre a razão de ter aceitado o desafio, o italiano disse que desde quando atuou no corpo técnico da seleção de Sacchi como assistente após parar de jogar em 92, com o objetivo de preparar os jogadores para o mundial de 94, ele quis “provar essa experiência” de novo.

A CBF fez o contato e ele aceitou. Anteriormente, já havia declarado estar orgulhoso da nova ocupação. “A Itália não me chamou porque tem um grande jogador. O Brasil me chamou e eu estou orgulhoso. É a melhor seleção da história. Tomo a responsabilidade com prazer”.

Por Maria Eduarda Metran