Os Deputados Vander Loubet e Camila Jara, ambos do PT, apelam ao Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para evitar que o município fique isolado da malha aérea nacional.

Atendendo a solicitação feita por empresários do setor de turismo de Corumbá, que pediram a intervenção se mobilizaram para garantir o voo comercial na capital do pantanal.

A Deputada Camila Jara fez uma solicitação formal ao Ministério dos Portos e Aeroportos diante da iminente suspensão total dos voos comerciais para Corumbá (MS), prevista para outubro deste ano.

A empresa Azul Linhas Aéreas vem reduzindo as operações desde maio, e pode resultar em um verdadeiro apagão logístico na principal porta de entrada para o Pantanal sul-mato-grossense.

“O presidente Lula criou o Fundo Nacional da Aviação Civil para as companhias aéreas se recuperarem da crise no setor e evitarem penalizar os passageiros. Corumbá não pode desaparecer do mapa da aviação comercial desse jeito. Esse apagão logístico coloca em risco o potencial turístico e o desenvolvimento econômico da região”.

Recebi esse pedido de intervenção emergencial feito pelo trade turístico, representado pelo empresário Bruno Miguéis que trouxe a preocupação geral dos empresários que movimentam o turismo na cidade, que com a paralisação pode levar ao colapso do setor. Levamos anos para, em um esforço conjunto, ampliar a conscientização sobre a importância do Pantanal que, hoje, é valorizado em todo o Brasil e reconhecido na ONU. Esse retrocesso pode afetar a vida de diversas famílias, impactar a cultura local e até mesmo a conservação ambiental”, explica Camila Jara.


A cidade, localizada na fronteira com a Bolívia e no coração de um dos biomas mais exuberantes do planeta, depende fortemente do turismo ecológico e da pesca esportiva. A ausência de voos compromete diretamente esse setor, já que a alternativa mais próxima exige deslocamento terrestre de no mínimo 450 km, desestimulando visitantes nacionais e internacionais que planejam suas viagens com antecedência.



Segundo Bruno Miguéis, empresário do setor turístico e de pesca, a interrupção das operações pode levar a uma “quebra em cadeia” na economia local: cancelamento de reservas já feitas para 2026, perda de empregos e fechamento de pequenos negócios como pousadas, operadoras de turismo, guias, barqueiros e comerciantes que vivem direta ou indiretamente da atividade turística.


Camila Jara solicitou que o Ministério interceda junto às companhias aéreas para garantir a manutenção mínima de voos em Corumbá, especialmente durante a alta temporada (março a setembro). A deputada também propõe que o município seja incluído com prioridade em políticas de fortalecimento da aviação regional, como o Plano de Aviação Regional e programas similares ao Decola MS.

Além disso, ela sugere que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estude modelos de incentivo, subsídio ou redistribuição de rotas que garantam a permanência de Corumbá na malha aérea comercial do país.

O Deputado Federal Vander Loubet, defende que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apresente modelos de incentivo, subsídio ou redistribuição de rotas que garantam a permanência de Corumbá na malha aérea comercial do país, incluindo parcerias com o Governo Estadual.

“Nosso mandato está atento e mobilizado para evitar o isolamento de Corumbá. Acreditamos que para o Governador Eduardo Riedel e o Presidente Lula, o Pantanal é patrimônio natural do Brasil e do mundo e um destino turístico consolidado que deve ser mais valorizado como atrativo pelas companhias aéreas. O turismo é um dos pontos fortes da economia da cidade branca e do Estado de MS e não pode perder o seu voo comercial da noite para o dia, iremos lutar para não permitir”

Por Assessoria de Comunicação