Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que no sábado (21) caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, não resistiu. A informação foi compartilhada pelo perfil criado pela família no fim da manhã desta terça-feira (24).
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”
Neste 4º dia de buscas, a equipe de resgate chegou a montar um acampamento avançado perto de onde ela estava no parque nacional.
O g1 mostrou que o time de socorristas teve de descer o equivalente a um Corcovado pela encosta íngreme para chegar até a jovem.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/l/H/1gzj5pSvAsiw8BxGv3Sw/image002.png)
Como foi o acidente
Juliana sofreu o acidente por volta das 19h da última sexta-feira (20). Se passaram mais de 85 horas desde a queda. Drones conseguiram avistá-la imóvel na encosta, mas ainda não há confirmação sobre seu estado de saúde. Tentativas de apoio aéreo com helicópteros seguem frustradas por causa da densa neblina.
As atividades desta terça-feira foram acompanhadas pelo Diretor de Operações de Busca e Resgate da região. Uma nova avaliação está em andamento para garantir que a evacuação possa ser feita com segurança assim que as condições permitirem.
O pai da jovem, Manoel Marins, embarcou, na manhã desta terça-feira para Bali. Em uma postagem nas redes sociais, ele estava prestes a entrar no avião, por volta das 6h30 (horário de Brasília), quando enviou uma mensagem pedindo orações.
O voo, com duração prevista de quase 10 horas, atrasou após ter que aguardar autorização para cruzar o espaço aéreo do Catar, fechado devido aos recentes ataques no Oriente Médio.
A brasileira foi localizada em um penhasco a mais de 500 metros de profundidade. A operação de resgate foi retomada por volta das 22h de segunda-feira (4h da manhã no horário local), e, segundo a família, as equipes conseguiram descer aproximadamente 400 metros. A estimativa, no entanto, é de que ainda restem cerca de 650 metros até o ponto onde Juliana está — uma distância maior do que se calculava no início das operações.
Imagens feitas durante a madrugada mostram os socorristas enfrentando condições adversas, como neblina e chuva. Drones captaram imagens de Juliana imóvel na encosta, mas até agora não há confirmação sobre seu estado de saúde.