De acordo com artigo publicada pela revista científica The Lancet em 11/03, há tipos de medicações que podem agravar os sintomas da covid-19, sendo elas os anti-inflamatórios não esteroides e os medicamentos à base de cortisona e à base de tiazolidinedionas. As conclusões são resultados de 3 estudos feitos com doentes infectados pelo novo coronavírus.
Os estudos evidenciaram que os AINEs aumenta a expressão de enzimas conversoras da angiotensina 2 (ACEA2), estas enzimas são receptores que existem em células do epitélio do pulmão, dos rins, dos fígados, dos vasos sanguíneos e é à elas que o SARS-CoV-2 se liga para infectar o organismo.
Os autores do artigo assumem que medicamentos à base de cortisona também são capazes de afetar a resposta do sistema imunitário, responsável por combater todos os vírus, bactérias e doenças.
O caso dos medicamentos à base de tiazolidinedionas é que são ingeridos para o combate à diabetes mellitus tipo 2, estes assim como os AINEs aumentam também a expressão das ACEA2.
O Ibrupofeno é dos AINEs o mais presente em nosso dia a dia, segue os nomes de medicamentos populares que o contém: Advil, Alivium, Artril, Buscofem, Buscopan, Dalsy, Motrin.
Apenas três estudos podem somente guiar cientistas e ajudar a prevenção de alguns usuários, porém ainda não são verdades científicas, portanto os pesquisadores, no artigo, dizem que caso seja confirmada a influência da ACEA2 haverá um conflito devido à influência dos medicamentos nos tratamentos para reduzir inflamação e em terapias para curar doenças respiratórias, câncer, diabetes e hipertensão.
A relação comentada no parágrafo anterior será analisada pelo Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância da Agência Europeia de Medicamentos e é esperada a conclusão em maio, ainda deste ano.
Em 13 de março a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) publicou a seguinte orientação, leia abaixo na integra: