O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores definiu que a escolha dos presidentes regionais da sigla acontecerá em seis de julho. As disputas estaduais têm até sete candidatos. Em Mato Grosso do Sul, são dois concorrentes. Campo Grande e Corumbá também contam com dois candidatos.
De acordo com informações do jornal O Globo, em diversos estados, os impasses entre as chapas são atribuídos aos planos para as eleições de 2026. Alguns têm foco em candidaturas próprias do PT, principalmente para o senado, e outros na manutenção de apoio aos governos regentes.
No Estado do Pantanal, o deputado federal Vander Loubet deseja continuar a aliança construída com o governador Eduardo Riedel (PSDB). Já o seu concorrente, Humberto Amaducci se posiciona contra esta relação com os tucanos.
Corumbá
Em Corumbá, o confronto para a presidência é entre o empresário Bruno Miguéis – candidato a 2º suplente de senador pela sigla da estrela em 2022, a vice-prefeito do município em 2020 e a vereador em 2012 – e a Professora Rosinha – que tentou ocupar uma vaga na Câmara Municipal em 2020 e 2024 e no congresso em 2018, pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
As chapas concorrentes são: Sempre PT e a Reconstrução e Resistência. A primeira possui 30 componentes, enquanto a outra tem 22, incluindo a candidata a presidência.
Há, contudo, a possibilidade de impugnação da chapa Reconstrução e Resistência. A comissão eleitoral recebeu um recurso que aponta possíveis violações ao estatuto do partido. A decisão final cabe agora à direção estadual para onde o recurso foi destinado.
Votação
O Processo de Eleição Direta (Ped) do PT será realizado com cédulas de papel, uma vez que os Tribunais Regionais Eleitorais de Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco não autorizaram o empréstimo das urnas eletrônicas.
Na capital do pantanal, a votação acontecerá na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.