Um dos maiores nomes do samba de todos os tempos, o cantor, multi-instrumentista compositor Arlindo Cruz morreu no Rio nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, informou a mulher do artista, Babi Cruz.

Arlindo sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico em março de 2017, depois de passar mal em casa, e ficou quase um ano e meio internado. Desde então, ele lidava com as sequelas da doença e passou por várias internações. O artista não se apresentava mais.

Mais de 550 sambas gravados

Segundo o site oficial do sambista, Arlindo Cruz tem mais de 550 músicas gravadas por vários artistas. Nos anos 90, ele se dedicou ainda às eliminatórias de sambas enredos do Império Serrano, sua escola de coração.

A primeira vitória do compositor com um enredo na agremiação foi em 1996, no enredo “E verás que um filho teu não foge à luta”. Emplacou ainda um samba também no carnaval seguinte, em 1999. Depois, também teve sambas escolhidos em 2001, 2003, 2006 e 2007. Ele foi enredo da escola em 2023.
Homenageado do Império Serrano, Arlindo Cruz desfila na alegoria ‘O show tem que continuar’

Em 2008, resolveu mudar de escola e escreveu o samba da Grande Rio no enredo “Do Verde de Coarí Vem Meu Gás, Sapucaí!”.

Em sua carreira solo, Arlindo seguiu lançando CDs e DVDs. Em 2009, saiu o DVD “Arlindo Cruz MTV Ao Vivo”. Em 2011, lançou o CD “Batuques e Romances”. Em 2012, gravou mais um CD e DVD ao vivo, “Batuques do Meu Lugar”. Neles, inclui músicas inéditas e participações de Alcione, Caetano Veloso e Zeca Pagodinho.

Por G1