O Dia Internacional da Síndrome de Down, que é comemorado em 21 de março, foi celebrado neste sábado, dia 18, com a realização do “2º Seminário Pantaneiro Sobre Síndrome de Down”. Promovido pelo Instituto de Pessoas com Síndrome de Down do Pantanal (Pesdpan), com apoio da Prefeitura de Corumbá por meio da Secretaria Municipal de Educação, o evento deste ano teve como temática “Minha Voz, Minha Comunidade”.
“Há necessidade de conversarmos frequentemente sobre essa questão. Essa data internacional é, justamente, para fortalecer politicas públicas. A realidade hoje é bem melhor que a que tínhamos 20 ou 30 anos atrás. Hoje temos pessoas com síndrome de down incluídas no mercado de trabalho, fazendo faculdade, que tiveram oportunidade. O preconceito é bem menor, mas ainda continua. Queremos um dia não precisar falar de inclusão. A inclusão tem de ser natural”, disse a diretora Diretora do Pesdpan, Viviane Ametlla Figueiredo.
Realizado no auditório da Unidade III do Campus do Pantanal da UFMS, o seminário discutiu a inclusão, oportunidades pedagógicas que as pessoas com síndrome de down têm e a importância da família nesse contexto. As pedagogas Márcia Brandão e Vera Gomes comandaram as palestras. Ao longo da próxima semana devem ser realizadas diversas atividades referentes ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
Representando o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira no evento, a secretária Municipal de Educação, Maria Eulina Rocha dos Santos, destacou que a inclusão é um tema presente nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Corumbá. “A educação inclusiva do município sempre foi tratada com muito carinho e respeito e com politicas públicas. Temos profissionais capacitados, estrutura física própria para atender e equipe de apoio. O Município está voltado para essas políticas inclusivas e atendemos a toda criança lhe dando apoio para que seja um adulto autônomo”.
O 2º Seminário Pantaneiro Sobre Síndrome de Down, realizado ao longo de toda a manhã deste sábado, contou com participação da artista plástica e bailarina Maria Clara Aguilar, que expôs os quadros que pinta e fez uma apresentação de balé. “Tem oito meses que ela começou a pintar, temos um professor de artes plástica para ala. É uma terapia, ela relaxa e fica mais tranquila. Ela gosta, ama profundamente a dança e a pinturas”, disse Rosani Aguilar, mãe da artista plástica e bailarina.