De acordo com um levantamento realizado pela Folha, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é a campeã em se tratando de expulsões por fraudes em cotas raciais, contabilizando um total de 33 discentes desmatriculados.
As expulsões foram frutos de 44 denúncias que se derivaram em 44 processos administrativos individuais. Os 33 cidadãos foram desvinculados entre os anos de 2017 e 2020.
Os dados comparados são referentes a 26 das 69 universidades federais do país. Embora as investigações sejam realizadas pelos métodos próprios de cada universidade, há um processo prévio de apuração da denúncia. Se não houver confirmação da fraude, uma comissão é organizada para investigar o caso e ouvir o acusado, do contrário, o processo é encerrado e o mesmo é desligado da instituição.
A lei de cotas foi consolidada em 2012, no entanto, somente 6 anos depois (2018) a universidade instaurou a Banca de Avaliação da Veracidade da Autodeclaração como parte do processo de ingresso por cotas.