O deputado federal e acusado como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil) chegou ao munícipio de Campo Grande às 10h41 desta quarta-feira. Ele foi trazido por uma aeronave, que partiu do Rio de Janeiro e pousou no Aeroporto Internacional da Capital.

O deputado e o seu irmão, Domingos Brazão foram presos no último domingo (24), após relatório final da investigação apontar que Domingos e Chiquinho foram os responsáveis por contratar o ex-policial militar Ronnie Lessa para assassinar Marielle. O delegado Rivaldo Barbosa, que teria ajudado a planejar o crime, além de ter feito uso do cargo para dificultar as investigações, também foi preso.

As transferências acontecem um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, adiar a votação sobre a legalidade da detenção de Chiquinho Brazão por decisão unânime. O parlamentar tem a prerrogativa de ser inviolável, conforme previsto na Constituição Federal, e sua prisão precisa ser analisada e aprovada pela maioria dos 513 parlamentares que constituem a Câmara dos Deputados.

A aeronave deve seguir para Porto Velho (RO), onde ficará Domingos Brazão.

Caso

A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, após participar de um encontro no Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio de Janeiro. O carro em que ela se deslocava era conduzido pelo motorista Anderson Gomes, que também foi alvejado, após perseguição e sucessivos disparos que teriam sido efetivados por Ronnie Lessa.

O ex-policial militar acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o executor ainda aguarda julgamento mas permanece preso desde 2019, condenado por outros crimes como contrabando de armas de fogo.

*Com informações da Agência Brasil

Por corumbaonline

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