Neste domingo, às 15h, o Operário enfrenta o Corumbaense na primeira semifinal do estadual 2017. O Galo, ganhou uma boa notícia na quinta-feira quando teve as acusações de Comercial e Urso sobre o uso irregular de Eduardo Arroz, prescrita, segundo o TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportivo de Mato Grosso do Sul).

O procurador Thiago Monteiro Yatos aceitou a defesa do Operário pedindo o arquivamento do caso considerando que a denúncia já havia extrapolado o prazo para punição. Os clubes promete recorrer da decisão e levar o caso ao supremo.

“A Procuradoria opina pelo arquivamento das presentes Notícias de Infração, nos termos do art. 74, § 1º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, tendo em vista a extinção da punibilidade pela prescrição de que trata o art. 164, IV”, diz o despacho.

Foram protocoladas três pedidos contra o Operário. O Urso de Mundo Novo queria os pontos das derrotas por 3 a 0 e 4 a 1 nos jogos de ida e volta pelas quartas de final. Já o Esporte Clube Comercial e o Corumbaense pediram a suspensão do Campeonato Estadual.

Em 2016, quando ainda defendia o Sete de Dourados, o volante Eduardo Arroz foi expulso na semifinal contra o Operário e julgado apenas depois da competição. O jogador pegou três jogos de punição e como cumpriu apenas a automática, ficou devendo dois jogos para competições posteriores organizadas pela FFMS.

Contratado pelo Galo, Arroz atuou desde o início da competição e somente após o término das quartas de finais o Comercial verificou a irregularidade e fez a denúncia que ganhou a companhia do Urso, eliminado pelo Operário nesta fase. Foi então que o TJD-MS comunicou a decisão e revoltou clubes e torcedores de outras equipes.

“Apesar da robustez das provas, indeferido… o que esperar de um procurador??? Vamos a luta, porque a causa é por justiça!!!”, escreveu o diretor do Comercial Paulo Telles em sua rede social.

O Presidente do Operário Estevão Petrallás disse ao Correio do Estado que celebrou o resultado. “O Operário não parou de trabalhar em nenhum instante. O time não usou de má-fé (quando escalou o atleta Eduardo Arroz) e o tribunal trabalhou com lisura. Os clubes tem o direito de contestar, mas deixaram passar o período e deu o tempo da prescrição”, disse Petrallás.

Por corumbaonline